quarta-feira, 25 de novembro de 2009

TP2-Unidades 7 e 8-Oficina 4

No dia 25.11.2009 realizamos mais um encontro para socializarmos as unidades 7 e 8 e realizarmos a Oficina 4. Iniciamos com a discussão do "Ampliando nossas Referências"(págs. 98 a 101). A importância da leitura de imagens é carregada de sentido de acordo com a história pessoal e cultural de cada um. As cursistas acharam muito interessante a abordagem dada à análise literária e as múltiplas possibilidades de trabalharem com seus alunos. Após, socializamos os "Avançando na Prática". As cursistas relataram os procedimentos escolhidos. Algumas trabalharam a metáfora em textos e propagandas. A cursista Maria Inês apresentou uma partitura de música e levou seu filho para tocar violão e decifrar para os alunos as notas musicais. A partir disso, os alunos elaboraram um convite para um recital. A cursista Magda aplicou uma oficina do AAA2-Poemas de Amor- com a 7ª série e o resultado foram textos belíssimos. A cursista Sirlei aplicou da TP2, pág. 86, sobre "ditadura militar".Os alunos entrevistaram pais e pessoas influentes da cidade, ouviram músicas "proibidas na época" e analisaram suas letras. Brilhante trabalho!!! Todas as cursistas trabalharam, em algum momento, a Arte da cidade (prédios, igrejas, casas,...) e explicaram sobre a importância de preservarmos o "antigo" para contarmos a história da cidade. Em seguida, analisamos a charge do Quino e produzimos bilhetes sobre a situação apresentada, conversamos sobre a figura de linguagem ironia, que é uma constante neste gênero textual.
Finalizei a manhã com o vídeo "Pleonasmo" do grupo NNF, para descontrair e ilustrar as figuras de linguagem. Combinamos nosso próximo encontro para o dia 02.12.2009, onde faremos a 1ª oficina avaliativa (projetos). Ufa!!! Estamos quase chegando lá!!!!!!!!!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Oficina Livre

No dia 20.11.2009 nos reunimos para a última Oficina Livre. Assistimos ao filme Escritores da Liberdade (Freedom Writers, EUA, 2007) que aborda, de uma forma comovente e instigante, o desafio da educação num contexto social problemático e violento. O filme inicia com uma jovem professora, Erin, que entra como novata em uma instituição de "ensino médio", a fim de lecionar Língua Inglesa e Literatura para uma turma de adolescentes considerados "turbulentos", inclusive envolvidos em gangues. Ao perceber os grandes problemas enfrentados por tais estudantes, a professora Erin resolve adotar novos métodos de ensino, ainda que sem a concordância da diretora do colégio. Para isso, a educadora entregou aos seus alunos um caderno para que escrevessem, diariamente, sobre aspectos de suas próprias vidas, desde conflitos internos até problemas familiares. A professora indicou a leitura de diferentes obras sobre episódios cruciais da humanidade, como o livro "Diário de Anne Frank", com o objetivo de que os alunos percebessem a necessidade de tolerância mútua, sem a qual muitas barbáries ocorreram e ainda podem se perpetuar. Com o passar do tempo, os alunos vão se engajando em seus escritos nos diários e, trocando experiências de vida, passam a conviver de forma mais tolerante, superando conflitos em suas rotinas diárias.Assim, eles reuniram seus diários em um livro, que foi publicado nos Estados Unidos em 1999, após uma série de dificuldades. A ação pedagógica desta professora é inovadora, porque desperta a motivação dos alunos para expressar seus sentimentos, ler, pensar, escrever, e mudar a partir do reconhecimento como sujeito de sua história. É claro que projetos inovadores como esse, em se tratando de estabelecimentos de ensino com poucos recursos, enfrentam diversos obstáculos, desde a burocracia até a resistência de novos paradigmas pedagógicos.
Este filme merece ser visto com apreço, sobretudo pela ênfase no papel da educação como mecanismo de transformações individuais e comunitárias. Como já ressaltaram grandes escritores da linha de Paulo Freire, a educação tem um papel indispensável no implemento de novas realidades sociais, a partir da conscientização de cada ser humano como artífice de possíveis avanços em sua própria vida e, principalemente, em sua comunidade.
Nós, professores, devemos assistir este filme por várias razões: para que possamos inovar o ato de ensinar adequado à realidade cultural dos alunos; para que, além de ensinar, também possamos adotar uma atitude de pesquisa-ação com os grupos que se formam em sala de aula e na escola, cuja sintonia visível é a intolerância para com os demais; para que aprendamos a acolher e contextualizar as situações de vida dos alunos e para que os professores se empenhem mais-e-mais em ler literatura, porque só podemos cobrar dos alunos esse hábito se nós também nos habituarmos a ler.
Amamos assistir ao filme e mais ainda, das reflexões que surgiram a partir das ações da professora Erin. Que cada professor faça diferença no seu ato de ensinar.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

TP2-Unidades 5 e 6-Oficina 3

No dia 11/11/2009 nos reunimos para socializarmos a TP2 - unidades 5 e 6 e realizarmos a oficina 3. Iniciamos com a leitura deleite , feita pelas cursistas Luciana, Sílvia e Simone, com um texto do jornal Zero Hora sobre as novas regras gramaticais. Após, dividi-as em três grupos para a realização da Oficina 3. Entreguei, a cada grupo, uma folha com a figura do quadro de Salvador Dali, Moça à janela. Fiz algumas perguntas sobre a figura e solicitei que descrevessem a imagem através de um texto. Nota: o texto teria de ser sucinto, mas deveria descrever em detalhes a imagem. Realizei esta oficina conforme sugestão do AAA2, página 67. Após o término do trabalho, cada grupo leu seu texto. Notamos que o romantismo das meninas se fez presente. Tão presente que ao final das leituras nos lembramos dos livros "Júlia" e "Sabrina" (líamos na adolescência), que eram editados mensalmente. (Isso sim é intertextualidade!!!!). Em seguida, socializamos os "Avançando na Prática" das cursistas. A professora Magda aplicou a Aula 2 (pgs.18,19) e relatou do entusiasmo das turmas com os trava-línguas e, na atividade 3, os alunos sentiram dificuldade na troca de letra para formarem novas palavras, mas adoraram realizá-la, pois nunca haviam feito atividade assim. A professora Marli relatou, com muito entusiasmo, sua experiência em fazer "outdoor" com seus alunos. Ela utilizou o texto "Organize-se" para as 8ª séries e o tema "doação de órgãos" para as 7ª séries. Os outdoors foram confeccionados e expostos nos corredores da escola. Os trabalhos ficaram lindíssimos e os alunos se envolveram de forma significativa, relatando o quanto gostaram de fazê-lo. A professora Isabel, sentindo a dificuldade de seus alunos em identificarem frase, oração e período, aplicou a Aula 4 do AAA2 e relatou que surtiu efeito. Eles conseguiram compreender e gostaram muito das aulas. Após, combinamos para o próximo encontro a TP2, unidades 7 e 8. Falei da importância da unidade 7 (Arte) para a "história" de uma cidade e da unidade 8, sobre as figuras de linguagem. Para finalizar o encontro, em slides, fiz um relato do meu percurso no Gestar e solicitei à elas que fizessem o mesmo, avaliando todo o processo: erros, acertos, crescimento, dificuldades encontradas, superação e avaliação do Gestar na sua totalidade. Combinamos que a apresentação deste material será no dia 02/12/2009. O encontro foi produtivo, criativo e de muitas gargalhadas (pela intertextualidade he,he,he...).